domingo, 25 de outubro de 2009

VIVENDO VALORES NA ESCOLA



PROJETO: VIVENDO VALORES NA ESCOLA
JUSTIFICATIVA

A educação com valores é rentável, pois atende a um imperativo: conseguir uma educação integral para todos. Mas é rentável também porque ajuda a criar um clima de convivência cidadã, gera o capital social necessário para garantir o desenvolvimento, previne o fracasso escolar, ajuda a criar um clima de convivência e bem-estar nas escolas e contribui para formar cidadãos ativos de uma sociedade democrática.
Educar não é unicamente instruir, mas oferecer uma experiência significativa que prepare para a vida como cidadão. Portanto, nós, educadores, precisamos nos ver como cristalizadores dos valores no meio; temos de fazer de cada escola um ambiente rico em práticas e atividades educativas que cumpram seus objetivos e ao mesmo tempo expressem e façam viver em valores; e propor como trabalho cooperativo os projetos de pesquisa, a mediação de conflitos, as assembléias de classe, os contratos pedagógicos, as festas e celebrações e muitas outras práticas
educativas a serem imitadas ou inventadas. Precisamos, enfim, criar uma cultura
escolar que realmente embeba de valores os nossos alunos. Isso significa dedicar
esforço ao planejamento e à realização dessas atividades.
Não basta refletir sobre os valores; é preciso praticá-los no dia-a-dia, sendo muito importante que esta nova visão seja incorporada tanto no que se refere ao trabalho em aula com o grupo-classe como na acolhida, seguimento e ajuda individual de cada aluno, e também em relação à regulação e à dinamização da vida coletiva.

OBJETIVOS

v Conscientizar a comunidade escolar sobre a importância de refletir e praticar os valores humanos na vida diária,
v Propor uma reflexão sobre a influência destes valores no comportamento dos educandos;

v Propiciar uma experiência significativa que prepare os educandos para uma convivência cidadã de uma sociedade democrática;
v Incentivar a prática de pensamentos, palavras e atos positivos e construtivos.
v Oferecer dicas para solução de problemas em salas de aula.
v Sensibilizar e motivar para a importância do ensino da ética e dos valores universais na escola;
v Capacitar para o desenvolvimento de valores multiculturais, segundo princípios baseados no respeito a diferentes culturas e tradições;
v Levar para a unidade escolar a vivência de valores como qualidades inerente a cada indivíduo;
v Utilizar a escrita como forma de expressão, respeitando as especificidades de cada gênero e as regras ortográficas;
v Desenvolver a sensibilidade para as diversas formas de expressão: musical, artística,
v Criar textos a partir de um contexto;
v Refletir sobre seu próprio texto e os diversos tipos de texto;
v Criar um ambiente seguro para que todos explorem e expressem esse valores ,individual e coletivamente , desenvolvendo maior entendimento, motivação e responsabilidade em fazer escolhas positivas.
v Gerar um ambiente acolhedor, afetuoso e amoroso em sala de aula, onde todos se sintam à vontade para expressar-se, sentindo-se amados e aceitos como são, levando os alunos a desenvolver a auto-estima e seu potencial, com reflexos na vida escolar e familiar
v Melhorar o relacionamento do grupo entre si;
v Conscientizar os pais sobre o projeto e sobre o que está sendo trabalhado com seus filhos, e estimulá-los a desenvolver os mesmos valores em casa,


Conteúdo Programático

Atividades lúdicas com contar histórias, dinâmicas, músicas, teatro, relaxamentos, visualização e silêncio, artes plásticas, músicas, listas, atividades de comunicação, produção de textos, criação de slogans ou frases sugestivas , notícias, que envolvam o tema “ valores”

ETAPAS PREVISTAS

v Selecionar histórias, poesias, músicas, notícias, relaxamentos, para serem trabalhados durante o projeto;
v Formular perguntas para entrevistas com os pais e comunidade
v Ensaiar e apresentar peça teatral para todos os alunos da escola;
v Reunir as crianças em círculo para apreciação de histórias, poesias, etc.
v Criar espaço para exposição de fotos, poesias, músicas, notícias, desenhos, histórias, etc.
v Compartilhar com os alunos o objetivo do projeto;


CURSO VIVENDO VALORES NA ESCOLA

Atitudes e Atos do Professor com Base em Valores
Atitude: Amor


Em nossas salas de aula, podemos criar um ambiente onde as crianças, os jovens e os adultos podem se expressar e se sentirem amados pelo que são, e não apenas por causa do que dizem, têm ou fazem.
Quando eu aprecio as crianças e observo o processo, torno-me feliz.
Apreciar e acreditar nos estudantes permite-lhes aceitar e acreditar em si mesmos.
Comportamentos:
• Ser Cordial
• Ser Atencioso
• Ser Gentil
• Afirmar as qualidades positivas de cada criança
• Criar um ambiente saudável no qual as crianças possam crescer e
desenvolver-se holisticamente, sem favorecer alguns estudantes em detrimento
de outros.

Atitudes e Atos do Professor com Base em Valores
Atitude: Amor

Cada criança é um indivíduo com emoções e processos próprios. Respeito Cada estudante aprende melhor quando suas emoções e seu nível de prontidão são aceitos e respeitados.
Comportamentos:
• Escutar
• Dar espaço para a expressão de sentimentos e idéias
• Dar espaço para aceitar e processar com clareza as respostas às suas
necessidades e às situações
• Escutar: abertamente; sem espectativa e sem esperar certas respostas
• Abertura
• Flexibilidade
Quando não são escutadas, as pessoas freqüentemente se sentem desrespeitadas ou insignificantes.

Atitudes e Atos do Professor com Base em Valores
Atitude: Respeito

Na sala de aula, posso estabelecer um clima de respeito mútuo e compreensão.
Comportamentos:
• Escutar cuidadosa e atentamente
• Escutar o que o estudante está realmente dizendo
• Usar o tempo para reconhecer as emoções
• Estabelecer as normas de sala de aula com os estudantes
• Definir limites e ser claro quando os estudantes transgridem as normas
• O tom de voz do educador na sala é coerente com a criação de uma atmosfera
baseada em valores. De acordo com a situação, às vezes o tom de voz pode ser
carinhoso, entusiasmado ou incentivador; outras vezes, pode ser claro, firme
ou sério.

Atitudes e Atos do Professor com Base em Valores

Atitude: Respeito e Tolerância


Acredito que todo estudante pode aprender e progredir em muitos níveis diferentes Valorizo cada estudante e acredito na sua capacidade de compreender e aprender a ser pacífico e feliz.
Eu sou um facilitador de mudanças. Eu tenho uma clara visão da tarefa.

Comportamentos:
• Mostrar entusiasmo pelo estudante e pela tarefa.
• Comunicar grandes expectativas através da crença na capacidade de cada estudante
aprender.
• Criar situações positivas na aprendizagem para ajudá-los a compreender
e aprender, aceitando o momento no qual se encontram.
• Apresentar desafios e objetivos ao alcance deles.
• O sucesso aumenta o interesse e a autoconfiança.
• Reforce a mudança e as ações positivas, destacando o progresso dos estudantes.


Atitudes e Atos do Professor com Base em Valores
Comportamentos: Respeito e Tolerância

• A atitude, o olhar e o rosto do educador geram entusiasmo e felicidade ao valorizar cada pessoa.
• O educador deve ter as habilidades de: permanecer contente e apreciar o processo de criação dos estudantes; apreciar os estudantes e permanecer à vontade internamente mesmo quando eles não estão “produzindo” como “deveriam”.

Atitudes e Atos do Professor com Base em Valores Valores
Atitude: Paz
e Respeito
A sala de aula é um lugar onde cada um de nós pode experienciar dignidade e sensação de segurança.
Comportamentos:
• Erros são uma fonte de informação e um ponto de partida para um novo aprendizado.
• Assegurar que ninguém tem permissão de lesar os outros, e que ninguém seja lesado.
• Dar orientação sobre formas de ser, como se comportar e o que fazer e não fazer.
• Gerar compreensão durante as discussões para ajudar os estudantes a tomar decisões mais acertadas.
• Ser coerente e claro em relação a normas de comportamento, e levar até o fim e com tranqüilidade as conseqüências justas para o mau
comportamento.

FRASE:



Os valores são pinceladas que dão significado às nossas vidas.
Dão colorido à realidade humana com novas formas de compreensão, criando em nós a paixão necessária para realizar nossos planos.
Em nossa busca por excelência, ignoramos o caminho fácil, aquele que todos conhecemos inerentemente. Atravessando de ponta a ponta o nosso processo de aprendizado está o caminho invisível dos sentimentos e características pessoais.
Para conduzir os estudantes por este caminho,
é necessário propor atividades que
introduzam mudanças qualitativas não só
no que os estudantes “aprendem”
mas também no que eles “se tornam”.

Kit do Educador Vivendo Valores

OBS: Tudo isso aprendi no curso Vivendo Valores na escola,sendo que a Organização Brahma Kumaris reconhece a bondade intrínseca de todas as pessoas.Assim ensinam maneiras do Professor ensinar os seus alunos,entre outras.

Fiz esse curso com a Dona Vanda, na E.E.MÁRIO MENEGUINI começou o curso em 2008 e terminou em 2009 .

















LEMBRA DESSES DESENHOS ANTIGOS ERAM LEGAIS ...





sábado, 24 de outubro de 2009

FICARAM LOUCAS AS HISTÓRIAS DE CONTOS DE FADAS


OS TRÊS PORQUINHOS ...

RAPUNZEL ...






A RAINHA DA HISTÓRIA DA BRANCA DE NEVE ...




A BELA ADORMECIDA...





A VERDADEIRA HISTÓRIA SOBRE OS CONTOS DE FADAS

Criei esse post sobre a origem dos contos de fadas usados como base para os desenhos da Disney. Sim queridos leitores, aqueles contos bonitinhos, fofinhos e meiginhos que começam com "era uma vez" e terminam com "viveram felizes para sempre" têm em sua origem uma alta dose de putaria e sanguinolência. Coisas como pedofilia, incesto, mutilação e canibalismo eram bem naturais naquela época, então, abram suas mentes, e se preparem para nunca mais lembrarem da Cinderela, Bela Adormecida e Branca de Neve do mesmo jeito.

Chapeuzinho Vermelho



A história atual todos nós conhecemos: chapeuzinho vermelho, lobo mau, vovozinha e lenhador... Não preciso explicar certo!? Mas, na história original o lenhador não existe, na verdade a chapeuzinho e sua vovó são devoradas e pronto, parou por ai, nada de final feliz aqui.
Em outra versão ainda mais antiga, a chapeuzinho faz um strip-tease pro lobo (que as vezes era representado por um lobisomem ou um ogro) para assim poder fugir enquanto ele esta "distraído". Existe ainda uma versão mais bizarra ainda da história, onde o lobo estripa a vovó e obriga a chapeuzinho a jantá-la com ele. A chapeuzinho, que não é besta, diz que precisa ir ao banheiro (que naquela época ficava do lado de fora das casas) e fugia. Percebam que, em todas as versões que citei, o lobo sempre se dá bem no final, de uma forma ou de outra.

Branca de neve




Na história original da Branca de Neve, a "madrasta malvada" (que em algumas versões não é madrasta e sim sua mãe original) não cai de um penhasco como é mostrado no final do filme da Disney. Ela na verdade é forçada a vestir sapatos de ferro em brasa e dançar até cair morta. Outra bizarrice nessa história é a idade da branca de neve. Na versão dos Irmãos Grimm ela tem apenas sete anos, ou seja, príncipes pedófilos eram normais naquela época. E ao invés de dar um "beijo de amor", o principie carrega o CORPO MORTO (ou adormecido, se vocês quiserem) da branca de neve para seu palácio, para que assim ela estivesse sempre com ele (isso pode ser considerado um tipo de necrofilia?). Depois de algum tempo, um de seus servos, cansado de ter que carregar um caixão de um lado pro outro, resolve descontar suas frustrações dando uma baita SURRA na branca de neve. Um dos golpes desferidos no estômago faz com que ela vomite a maçã envenenada e assim volte à vida.
Mas de todas as mudanças feitas através dos anos, a mais sangrenta foi em relação ao coração da Branca de Neve. Nas histórias mais antigas a rainha não pedia ao caçador para trazer só ele. Ela queria também outros órgãos principais como pulmão, fígado etc... fora isso ela também queria um jarro com seu sangue (acho que o caçador precisou mais que um cervo pra resolver isso). Vocês devem estar perguntando: "pra que tudo isso?". Simples, ela queria JANTAR a branca de neve! Bizarro não!?

A Bela Adormecida



Essa sim tem um passado bizarro. Nas primeiras versões, ao invés de espetar o dedo numa agulha e cair desacordada, a bela adormecida tinha uma "farpa" encravada debaixo da unha. Parece uma mudança pequena, mas ela nos leva ao ponto que realmente importa. Nessa mesma versão, o príncipe não é tão encantado assim, e resolve, digamos... se satisfazer na bela ainda adormecida. Depois de satisfeito, ele simplesmente vai embora (o Budd do Kill Bill não foi tão inteligente e acabou morto). Nove meses depois, a adormecida dá luz a gêmeos que, em busca de leite acabam acidentalmente chupando o dedo dela, retirando assim a farpa amaldiçoada.
E a coisa não para por ai, o príncipe que a engravidou (estuprou) continuou voltando (se é que vocês me entendem) durante os nove meses. Quando ele chegou lá e encontrou a bela, já não mais adormecida e com duas crianças, ele decidiu se casar com ela (pelo menos isso, né?), mas ele não poderia levá-la ao seu castelo, pois sua mãe era uma OGRA! (o feminino de ogro é ogra?) que tinha o habito de comer qualquer criança que aparecesse em seu caminho.
Por isso ele esperou alguns anos até que seu pai morresse e ele virasse rei para aí então poder levar sua mulher para seu reino. E assim aconteceu, mas na primeira viagem que ele fez, sua mãe ogra resolveu fazer o que todo ogro tem que fazer: comer seus dois netos, e não satisfeita, também sua nora. Mas, com a ajuda do cozinheiro a bela acordada conseguiu se esconder até o retorno de seu marido (rei “half-ogro”), que quando ficou sabendo dos planos de sua mãe (ogra) mandou mata-la. Bunito né!?
Em outras versões, o príncipe na verdade já era rei, e a mãe ogra era a esposa do rei, o resto é bem parecido. A esposa ciumenta quer, como vingança, comer (no sentido alimentício) os dois filhos bastardos do rei, mas acaba sendo descoberta e é queimada viva numa fogueira. Moral da história, se você encontrar uma mulher desmaiada num bosque, se divirta e não volte nunca mais; ou, se você for uma ogra, não tente comer seus netos; ou ainda, se vocês for uma mulher adormecida no meio do bosque, use cinto de castidade, ou ainda, não espete seu dedo numa agulha amaldiçoada!
Eu podia ficar nisso o resto da semana...


Cinderela





Esse é um dos contos de fadas mais antigos já registrados, e com a maior quantidade de variações também (+ou-700). Algumas versões envolvendo um peixe gigante no lugar da fada madrinha datam de 850AD! Em outras histórias a fada madrinha é na verdade uma árvore que nasce sobre o túmulo da mãe da Cinderela.
Uma das modificações mais brutais ocorre no momento em que as irmãs malvadas tentam calçar os sapatos de cristal para enganar o príncipe, numa versão bem bizarra da história, uma delas CORTA fora seus dedos do pé para vestir o sapatinho e assim enganar o príncipe. Mas ela é desmascarada pelos pássaros amigos da Cinderela, que mostram ao príncipe o sangue escorrendo pelos sapatinhos, e depois, como vingança, arrancam os olhos das duas irmãs que terminam suas vidas cegas e mancas.
Há ainda uma outra versão (na verdade, ela é tão diferente que alguns nem a consideram como uma versão e sim um tipo de CINDERELLA ORIGINS) onde a cinderela era filha de um rei viúvo (algumas vezes a própria Cinderela foi quem matou a mãe) que jurou nunca mais se casar, a não ser que encontre uma mulher tão bela quanto a falecida esposa, que tivesse os cabelos cor de ouro, e que conseguisse calçar os mesmos sapatos da finada (fetiche por pés sacou!?). Acaba que sua filha (cinderela) preenche todos os requisitos, como 2 e 2 são 4, nada mais lógico que ele se casar com a própria filha.
Ela, por sua vez, na tentativa de fugir do casamento com seu próprio pai velho, barrigudo e incestuoso, foge pelo mar num armário de madeira (eu também achei estranho mais fazer o que, os caras eram criativos oras), no final ela consegue fugir, mas acaba do outro lado do mundo trabalhando como escrava na casa das irmãs malvadas, e daí pra frente começa a historia que vocês conhecem.


João e Maria




Essa por si só já é assustadora, afinal, um pai que larga os filhos na floresta para morrer de fome não é lá o tipo de coisa que se lê para crianças certo!? Mas, numa versão mais antiga, a madrasta má, que pressiona o marido a lagar seus filhos na floresta, e a bruxa má são a mesma pessoa. Achei isso bem esquisito, mas as duas personagens tem personalidade bem similar. Outra alteração feita durante os anos foi com relação à própria bruxa que, em certa versão da história, na verdade é um casal de demônios, e ao invés de cozinhar João, eles querem estripa-lo num cavalete de madeira.
Quando o demônio "macho" sai para uma caminhada, a "demônia" manda Maria ajudar João a subir no cavalete, assim, quando seu marido voltar, tudo já estaria preparado. A esperta Maria finge não saber como colocar João deitado e pede para a "demônia" mostrar como se faz. Quando ela deita no cavalete, João e Maria a amarram ela e rapidamente cortam sua garganta. Depois fogem levando o dinheiro e a carroça do pobre casal de demônios.


A pequena sereia


A versão de 1989 de A Pequena Sereia poderia ser intitulada “A Grande Sortuda”. Nessa versão da Disney, a princesa Ariel termina sendo transformada em um ser humano para que possa casar com Eric. Há uma festa maravilhosa com a presença de seres humanos e seres do mar.
No entanto, no original de Hans Christian Andersen, Ariel vê o príncipe casar-se com outra e entra em desespero. Oferecem-lhe uma faca com a qual ela poderia matá-lo, mas, em vez disso, ela salta para o mar e morre ao voltar para a costa. Hans Christian Andersen modificou um pouco o final para amenizar a história. Na nova versão, ao invés de morrer na espuma da praia, ela se torna “filha do ar”, esperando ir para o céu. De qualquer forma, ela morre.




Os Três Porquinhos




O conto dos Três Porquinhos foi muito amenizado para as crianças de hoje, ao contar uma história cheia de violência sem mostrar violência. Terminamos com um conto muito simplório que mostra “como é bom ser esperto”.
A história original perdeu muito. O conto original não é mais longo, já que o lobo mau não perde tanto tempo assoprando casas. Ele faz isso para pegar os dois primeiros porquinhos. Aqueles coitados são logo pegos e devorados. O terceiro porquinho — o mais esperto de todos — é o entrave. Sem conseguir assoprar a casa de tijolos, o lobo tenta blefar. Ele faz de tudo para trazer o porco para fora de casa, promete nabos, maçãs, e uma visita à feira. O porco recusa a tentação, sabendo que há coisas mais importantes.
O lobo decide então voltar à violência. Ele escala a casa e entra pela chaminé. Porém, o porquinho tinha planejado isso, e colocou um caldeirão de água fervendo na lareira. O lobo cai ali dentro e morre. Ele — e os dois outros porquinhos em seu estômago — são agora o sinistro jantar do terceiro porco.

É tem versões bem diferentes, nas quais não estamos acostumados a ler nos livros....deixem seus recados.


sábado, 17 de outubro de 2009

LIVRO: "A PSICANÁLISE DOS CONTOS DE FADAS"



Eu li alguns capítulos do livro A psicanálise dos contos de fadas, o autor Bruno Bettelheim nos relata que muitos pais querem que as mentes dos filhos funcionem como as suas,mas isso não é possível pois a criança não esta madura psicologicamente,é importante os pais ou outras pessoas que cuidam de criança,que eles criem algo significativo na vida dessa criança,pois elas conseguem adaptar o seu conteúdo inconsciente ás fantasias conscientes,desse modo os contos de fadas aqui tem um valor inigualável,pois oferecem a criança novas dimensões á sua imaginação.
Segundo Bruno a criança extrairá significados diferentes do mesmo conto de fadas,dependendo de seus interesses e necessidades do momento,concordamos com o autor pois ao ler uma história quando é criança ela entende de um jeito e quando ela for adolescente ela retirará dessa mesma história outro sentido ou significado.
Falar para uma criança que um conto de fadas são histórias inventadas da cabeça de quem fez o livro, ou dizer que o príncipe encantado e fadas não existem, isso destruirá acima de tudo o encantamento da história.

" PROJETO CONTOS DE FADAS "

Data 21/05/2009

“Projeto Contos de Fadas”:

Nome da Escola: Mario Meneguini.


Profª da sala: Nelma Pedroso e aluna-pesquisadora Adriana Palmeira.

Plano de aula:

Tema Central:

Histórias – Contos.

Áreas do conhecimento:

Língua Portuguesa.

Tempo provável: 1 hora/aula Faixa etária: 7 á 8

Objetivos: Ler e reescrever a história dos Três Porquinhos.

Conteúdos: Leitura e reescrita de Contos de Fadas.

Estratégias: Em dupla os alunos reescrevem a história dos Três Porquinhos. Depois a classe escolhe uma reescrita para fazer a revisão. Essa revisão é coletiva e todos participam e sugerem a pontuação e organização do texto para que outros leitores possam apreciar.

Recursos didáticos: Livros versões do Conto de Fadas,lousa e giz.

Avaliação: Durante a reescrita o professor passa pelas duplas observando e fazendo as intervenções necessárias.


2ª AULA E 3ª AULA :

Áreas do conhecimento:

Língua Portuguesa,Artes e teatro.

Tempo provável: 1 hora/aula Faixa etária: 7 á 8

Objetivos: Os alunos confeccionaram as máscaras e encenaram a história.

Conteúdos: Máscaras e apresentação Teatral.

Estratégias: Em outra aula os alunos que já reescreveram a história dos Três Porquinhos.

A professora fez um sorteio entre os alunos e escolheu quatro alunos para pintarem cada um a sua máscara,recortaram e amararam barbante,na qual foi usado para o teatro referente a história dos Três Porquinhos,sendo que não tivemos ensaio, tudo foi improvisado na hora até mesmo as falas dos alunos, onde todos se saíram muito bem,pois usaram a espontaneidade e a criatividade.

Durante a apresentação verificar se ficaram quietos e se gostaram do teatro.Depois na hora das atividades o professor passa pelos alunos observando e fazendo as intervenções necessárias.

Observar a apresentação e depois fazer atividades referentes a história dos Três Porquinhos.

Recursos didáticos: atividade mimeografada.

Avaliação: Os alunos serão avaliados pelo interesse e participação nas atividades desenvolvidas.


Referências Bibliográficas:

Scieszka, Jon Scieszka.

A verdadeira história dos Três Porquinhos

São Paulo, companhia das letras, 2005



Veríssimo,Érico.

Os três Porquinhos Pobres

São Paulo,Cia das letrinhas,2003

“Relatório de como foi o desenvolvimento da aula”.


A professora Nelma Pedroso,com a ajuda da aluna-pesquisadora Adriana Palmeira, trabalhou o “Projeto Contos” e priorizou três contos: Primeiro “Os três Porquinhos”, depois “João e Maria” e finalmente “Chapeuzinho Vermelho”.

Como a professora está acompanhando a turma da 1ª série, este ano na 2ª série pode resgatar o contexto das histórias. As versões foram relidas e como os pequenos amam os contos, não acharam repetitivos, simplesmente enriqueceram a linguagem oral, com um vocabulário mais apropriados e que fazem parte dos contos.

No caso dos “Três Porquinhos”, a professora trouxe algumas versões e leu para os alunos. Durante a leitura a professora conversava, lendo as capas, antecipando acontecimentos, ouvindo os comentários dos pequenos . Todos sabiam o objetivo do trabalho.

No primeiro dia, quando a professora foi contar do projeto explicou que presenteariam os segundos anos (primeira série) e que eles deveriam escrever pensando nos leitores. Ela relembrou quando eles estavam na primeira série. Disse que os escritores se preocupam muito com quem vai ler, pois bons leitores querem ler bons livros. Os pequenos se animaram com o produto final.

Após essas etapas a classe foi dividida em grupos de quatro e a professora se preocupou com esse planejamento, pois os grupos deveriam ser produtivos, todos deveriam trabalhar. E isso foi garantido. Havia um escriba e eles sabiam que o papel desse aluno seria escrever o texto ditado pelos outros integrantes e o próprio escriba poderia dar idéias e sugestões. A professora andava pela sala passando pelos grupos, ouvindo os alunos e fazendo as intervenções necessárias. Foi um período longo, enquanto a professora percebia que havia interesse e todos estavam envolvidos ela continuou com a atividade. Quando terminaram, apenas um grupo não finalizou, mas a professora ficou satisfeita com o que fizeram, ela sabia que eles fizeram o que podiam.

No próximo encontro ela disse que os textos estavam “dormindo”, mas que precisavam ser acordados. Releu cada versão e o grupo escolheu a versão que mais gostaram para a revisão. A revisão foi feita parte por parte.

A preocupação da professora era não deixá-los cansados e iam até onde percebia o interesse. Conversaram sobre a pontuação, mudaram algumas palavras, observaram as concordâncias, a organização. Enfim, liam cada parte para ver se o leitor iria gostar e querer ler ainda mais. Pronto. A revisão foi feita. A professora sempre fazia comparação com os livros que haviam lido, comentava que o livro é lido e relido muitas vezes pelo escritor e depois ainda é revisado por uma pessoa que tem a função de revisor, só então a gráfica edita e os livros vão para livraria, isso levaria tempo e que eles não deveriam se preocupar com a quantidade de tempo e sim com a qualidade do produto, no caso o livro.

Os pequenos se interessavam muito pelas atividades relacionadas com o livro. No final, após a revisão a professora digitou e eles ilustraram. O livro ficou do agrado de todos.






















ARTIGO TIRADO DO SITE DO LER E ESCREVER 2008



No sábado, 04 de outubro, um evento organizado por algumas instituições de ensino superior parceiras (IES): Montessori, Magister, Caieiras e Santa Marina, reuniu professores orientadores e alunos pesquisadores do Ler e Escrever/Bolsa Alfabetização para apresentar e discutir o desenvolvimento dos projetos de pesquisa adotados.O projeto de pesquisa é uma modalidade de exploração didática realizada pelos alunos pesquisadores e acompanhada pelo professor orientador, nas classes de 1ªs séries, convertida em registro escrito, com o objetivo de apresentar à escola e à IES, um estudo temático de alguns aspectos da alfabetização.Na primeira parte do encontro, cada professor orientador falou um pouco do significado da parceria com a FDE/SEE e, seguidamente, os alunos pesquisadores contaram um pouco da experiência de participarem do Programa.“É muito importante que o aluno pesquisador conheça a realidade escolar” – Profª Erani (Magister). Sua experiência como docente universitária e professora coordenadora da rede atesta a importância de um programa como o Ler e Escrever/Bolsa Alfabetização, que possibilita ao aluno vivenciar a prática pedagógica, antes de se graduar. “Eu posso discordar, mas preciso entender por que estou discordando. Por que o professor faz o que faz e do jeito que faz. Não existe outro jeito, a não ser ler, analisar, testar, analisar de novo e avaliar sempre” - essa é a premissa que fundamenta a orientação da professora Katsue quanto à prática do professor regente e aos propósitos do projeto de pesquisa. Profª Ellis (Santa Marina) relatou como é conduzido o projeto de pesquisa em sua IES, salientando a importância da articulação de saberes entre alunos, formas de registro – o quê se olha, como se olha e como se registra. Comentou também que os alunos do Bolsa fazem a diferença em sala de aula: “pegam a prática e discutem, voltam para a prática e a enxergam de forma diferente”. No momento da troca de experiências, alunos pesquisadores explicaram como são organizadas as reuniões semanais e quais materiais subsidiam as discussões.Além disso, falaram das dificuldades enfrentadas no começo, pois eram considerados rivais e quebra-galhos, contaram que se sentiam despreparados para entender a sondagem e o que se desejava sondar, depois, não sabiam o que fazer com os resultados e como auxiliar os alunos no momento da aprendizagem. Confessaram que demoraram a entender a natureza dos relatórios que realizam, bem como o tratamento científico que deveriam dar a eles, pois não poderiam ser meramente descritivos ou narrativos.Na seqüência, um outro grupo de alunas apresentou sínteses de seminários elaborados e realizados por elas, durante o ano, sobre Ana Teberosky e Delia Lerner. A participação dos alunos foi entremeada pelo depoimento emocionado da Profª Eliana (Caieiras), que disse que o encontro ali realizado não poderia ser o primeiro e último, mas um de uma série que precisa acontecer. Incentivou os alunos a formarem uma comunidade no Orkut, onde possam dar continuidade ao que ali foi proposto – um espaço de depoimentos, troca de experiências e de idéias, enfim, um território de compartilhamento de teorias e práticas pedagógicas.
(tirado do site do programa do Ler e Escrever – arquivos).

PALESTRA NA FACULDADE MONTESSOURI - IBIRAPUERA 04/10/2009 E ÁGUAS DE LINDÓIA 2008

ADRIANA PALMEIRA DOS SANTOS

Palestra na Faculdade Montessori – Ibirapuera

(04/10/2008)


Participei do 1º Congresso dos Bolsistas do Programa: “Bolsa Alfabetização”,na qual falamos a respeito de como observamos a sala de aula como ambiente alfabetizador.
Este encontro foi na Faculdade Montessori no Ibirapuera,onde foi reunido várias bolsistas de outras Faculdades.
A FACULDADE METROPOLITANA DE CAIEIRAS tem 40 bolsistas e somente 3 que foram a este evento,na qual eu faço parte juntamente com nossa Coordenadora e Professora Eliana Oliveira.
Nossa Coordenadora Eliana,foi a 1ª a falar sobre a FMC e a mostrar slides da Faculdade.
Em seguida minhas colegas Simone e Estela,apresentaram a relação de como esta sendo nossas reuniões com a professora Amadora,e os textos em que lemos nas reuniões,são o nosso embasamento teórico pois mostra a visão dos autores em como deve ser a aula,o que deve ser abordado e colocado em prática,métodos que ajudaram os alunos a evoluírem em suas hipóteses de escrita e leitura,para que no final do ano letivo saiam todos alfabéticos.
Em seguida,Adriana (eu),apresentei em slides a escola Mário Meneguini na qual sou aluna-pesquisadora,de Segunda á Sexta-Feira onde observo as crianças da 1ªD,sala da Professora Priscila no período da Tarde.Mostrei várias fotos nas quais as crianças estão utilizando o alfabeto móvel,o livro de textos do programa Ler e Escrever,o livro de histórias,revista recreio,revista picolé,gibis da turma da Mônica,livros da biblioteca da escola onde os alunos podem estar pegando e levando para casa,toda Quinta-Feira,mas eu marco em uma ficha aonde já tem o nome do aluno,coloco o código do livro,título do livro a data em que o aluno pegou o livro e a data em que devolveu o livro,tudo isso para ter um controle dos livros da biblioteca.
Em uma atividade e outra as crianças pegam os livros e lêem ou folheiam as páginas.Falei também na minha apresentação da função da escola,que é proporcionar a todos os alunos situações de práticas sociais de uso da escrita,e falei da importância que é os pais ou responsáveis em que são alfabetizados,e que mesmo na correria do dia-a-dia pegarem um tempo para estarem lendo para seus filhos,ou se os pais forem analfabetos pelo menos incentivar o filho para que tenha um futuro melhor.
Depois falei de como deve ser a aula,que deve ser planejada,ter seqüências didática,pois cada aula é uma pesquisa na qual a professora deve estar sempre em busca de estratégias originais e criativas que facilite o processo tornando-o mais significativo,produtivo e inovador.Falei da importância do brincar,pois toda Quinta-Feira as crianças tem o momento de brincar e socializar com seus amiguinho.
Falei resumidamente dos autores Soares,Emília Ferreiro,Ana Teberosky e colaboradores,pois todos eles ao pesquisar como se dá o processo a essa linguagem,constroem hipóteses muito próprias sobre o que a escrita representa e como ela é representada,buscando compreender o nosso sistema alfabético de escrita.
E por último recitei o poema Professor.
Depois teve as outras apresentações de outras faculdades,falaram mais a parte teórica,os textos das reuniões e aquelas que falaram sobre a prática em sala de aula,criticaram os métodos utilizados pela professora,não souberam ficar neutras em relação a isso,pois foi anti-ético pois como posso criticar uma professora que leciona a anos,se nós como alunas-pesquisadoras ainda estamos estudando e apenas observando tudo o que ocorre em sala de aula,estamos ainda engatinhando por isso devemos somente observar.



Palestra em Águas de Lindóia
(Mês de Outubro de 2008).


Uma representante do programa Ler e Escrever esteve presente no 1º encontro das bolsistas na Faculdade Montessori,viu o meu trabalho e me escolheu como aluna-pesquisadora representante da região (Caieiras,Fco Morato,Fco da Rocha etc.).
Fui convidada para ir em Águas de Lindóia para dar uma palestra,respondi a perguntas, na qual falei sobre o meu trabalho como aluna-pesquisadora na escola Estadual Mário Meneguini,mostrei slides com fotos da escola,das crianças aprendendo a ler e escrever,usando livros,gibis entre outras,foram comigo a diretora Ana,a vice-diretora Margareth,a coordenadora Beth e a professora Priscila pois é a sala dela que estou observando os seus alunos.Na qual falaram como é receber uma aluna-pesquisadora,se estava dando certo a parceria entre professora e aluna –pesquisadora na escola .
Foram também toda a equipe do senhor Celso da diretoria de ensino de Caieiras,onde falaram sobre o índice de alunos alfabetizados em nossa região de Caieiras.
Estava presente cerca de mais ou menos 500 pessoas,sendo todos profissionais na área da Educação (Professores,diretores,vice-diretores,coordenadores e P.C.O.P.
A mesa de abertura contou com a presença da equipe da FDE entre elas Eliana,que falou sobre vários aspectos: o que é,por que foi criado,o que pretende e como se estrutura o programa Ler e Escrever na qual o Bolsa Alfabetização é um programa articulado ao Ler e Escrever.
O evento foi documentado pela TV Cultura.