sexta-feira, 27 de novembro de 2009

TRABALHO : " TAXONOMIA DE BLOOM".

FACULDADE METROPOLITANA DE CAIEIRAS
Curso: Pedagogia – 8º Semestre
Disciplina: Tecnologias aplicadas á Gestão Escolar.
Professor: Márcio Santos.



Pesquisa sobre: “ Taxonomia de Bloom”.


Nome: Adriana Palmeira dos Santos.

Benjamin Bloom liderou um grupo formado pela American Psychological Association para criar uma "classificação de objetivos de processos educacionais".
O primeiro passo para a definição dessa taxonomia foi a divisão do campo de trabalho em 3 áreas não mutuamente exclusivas:
-a cognitiva, ligada ao saber,
-a afetiva, ligada a sentimentos e posturas e
-a psicomotora, ligadas a ações físicas.
A Área Cognitiva
Normalmente, quem fala na Taxonomia de Bloom refere-se ao trabalho intitulado "Taxonomia e Objetivos no Domínio Cognitivo" que foi o primeiro a ser publicado (1956).
Ali, Bloom classifica os objetivos no domínio cognitivo em 6 níveis que, usualmente, são apresentados numa seqüência que vai do mais simples (conhecimento) ao mais complexo (avaliação); cada nível utiliza as capacidades adquiridas nos níveis anteriores. As capacidades e conhecimentos adquiridos através de um processo de aprendizagem são descritas por verbos.
Assim, os objetivos de aprendizagem de um curso, por exemplo, podem ser definidos com o auxílio do quadro abaixo:

Taxonomia de Bloom
Área Cognitiva
níveis objetivos capacidades a adquirir
- conhecimento


lembrar informações sobre: fatos, datas, palavras, teorias, métodos, classificações, lugares, regras, critérios, procedimentos etc. definir, descrever, distinguir, identificar, rotular, listar, memorizar, ordenar, reconhecer, reproduzir etc.
- compreensão

entender a informação ou o fato, captar seu significado, utilizá-la em contextos diferentes. classificar, converter, descrever, discutir, explicar, generalizar, identificar, inferir, interpretar, prever, reconhecer, redefinir, selecionar, situar, traduzir etc.
- aplicação
aplicar o conhecimento em situações concretas aplicar, construir, demonstrar, empregar, esboçar, escolher, escrever, ilustrar, interpretar, operar, praticar, preparar, programar, resolver, usar etc.
- análise
identificar as partes e suas inter-relações analisar, calcular, comparar,
discriminar, distinguir, examinar, experimentar, testar, esquematizar, questionar etc.
- síntese combinar partes não organizadas para formar um todo compor, construir, criar, desenvolver, estruturar, formular, modificar, montar, organizar, planejar projetar etc.
- avaliação julgar o valor do conhecimento avaliar, criticar, comparar, defender, detectar, escolher, estimar, explicar, julgar, selecionar etc.

A Área Afetiva
Os objetivos de aprendizagem considerados na Área Afetiva estão ligados a idéias como comportamento, atitude, responsabilidade, respeito, emoção, valores. Seguindo o modelo adotado para a área cognitiva, os objetivos são descritos por verbos.
Taxonomia de Bloom
Área Afetiva
níveis objetivos capacidades a adquirir
recepção dar-se conta de fatos, predisposição para ouvir, atenção seletiva dar nome, descrever, destacar, escolher, identificar, localizar, manter, perguntar, responder, seguir, selecionar, usar etc.
resposta envolver-se (participar) na aprendizagem, responder a estímulos, apresentar idéias, questionar idéias e conceitos, seguir regras. adaptar-se, ajudar, apresentar, desempenhar, discutir, escrever, estudar, falar, responder, selecionar, etc.
avaliação atribuir valores a fenômenos, objetos e comportamentos. aproximar, completar, convidar, demonstrar, diferenciar, dividir, explicar, iniciar, justificar propor etc.
organização (de valores) atribuir prioridades a valores, resolver conflitos entre valores, criar um sistema de valores adaptar, alterar, combinar, comparar, completar, concordar, defender, explicar, formular, generalizar, identificar, integrar, inter-relacionar, modificar, ordenar, organizar, preparar, relacionar, sintetizar etc.
internalizarão adotar um sistema de valores, praticar esse sistema agir, cooperar, desempenhar, generalizar, influenciar, integrar, modificar, ouvir, propor, questionar, resolver, revisar, ser ético, verificar etc.


A Área Psicomotora
Bloom e sua equipe nunca desenvolveram uma taxonomia para a área psicomotora mas outros especialistas o fizeram. Esse é o caso de A. Harrow, A. que, em 1972, propôs uma taxonomia de 6 níveis: reflexos, movimentos básicos, habilidades de percepção, habilidades físicas, movimentos aperfeiçoados e comunicação não verbal.

A Revisão da Taxonomia
Em 2001, Anderson and Krathwohl publicaram um revisão da taxonomia de Bloom na qual foram combinados o tipo de conhecimento a ser adquirido (dimensão do conhecimento) e o processo utilizado para a aquisição desse conhecimento (dimensão do processo cognitivo).
O quadro dai resultante, apresentado abaixo, torna mais fáceis tanto a tarefa de definir com clareza objetivos de aprendizagem quanto aquela de alinhar esses objetivos com as atividades de avaliação.
Taxonomia Revisada
Dimensão do Conhecimento Dimensão do Processo Cognitivo
lembrar compreender aplicar analisar avaliar criar
factual
conceitual
procedural
meta-cognitiva

Como na taxonomia original, a versão revisada apresenta verbos que definem objetivos:
nível verbos
lembrar reconhecer, recordar
compreender classificar, comparar, exemplificar, explicar, inferir, interpretar, resumir
aplicar executar, realizar
analisar atribuir, diferenciar, organizar
avaliar criticar, verificar
criar gerar, planejar, produzir

Note-se que a versão revisada dá nomes diferentes aos 6 níveis da hierarquia e inverte as posições de "síntese" (agora "criar") e "avaliação" (agora "avaliar").
Hierarquia
Howard Rotterdam alerta para o uso da palavra "hierarquia" no trabalho de Bloom. Para ele, os objetivos de conhecimento não formam uma hierarquia visto que, por exemplo, tarefas de avaliação não têm valor mais alto que tarefas de aplicação. Cada elemento da taxonomia tem seus próprios objetivos e valores.
Críticas
Embora muitas das críticas feitas à Taxonomia de Bloom sejam consideradas válidas, grande número de educadores entende que seu uso pode ser muito útil para o planejamento e desenho de eventos de aprendizagem. Ademais, ela oferece um bom apoio ao esforço de compatibilizar testes de avaliação com conteúdo de ensino. De fato, estudos mostram uma forte tendência, em certos níveis de ensino, de propor testes com questões concentradas nas faixas de "conhecimento" e "compreensão" o que poderia levar os alunos a distorcer o processo de aprendizagem, focando mais aquilo pelo que julgam que vão ser avaliados.
Outras Taxonomias
Como mesmo objetivo, foram desenvolvidas outras taxonomias como a Taxonomia SOLO e a Taxonomia de Marzano.
A taxonomia dos objetivos educacionais, também popularizada como taxonomia de Bloom, é uma estrutura de organização hierárquica de objetivos educacionais. Foi resultado do trabalho de uma comissão multidisplinar de especialistas de várias universidades dos EUA, liderada por Benjamin S. Bloom, na década de 1950. A classificação proposta por Bloom dividiu as possibilidades de aprendizagem em três grandes domínios:
- o cognitivo, abrangendo a aprendizagem intelectual;
- o afetivo, abrangendo os aspectos de sensibilização e gradação de valores;
- o psicomotor, abrangendo as habilidades de execução de tarefas que envolvem o organismo muscular.
Cada um destes domínios tem diversos níveis de profundidade de aprendizado. Por isso a classificação de Bloom é denominada hierarquia: cada nível é mais complexo e mais específico que o anterior. O terceiro domínio não foi terminado, e apenas o primeiro foi implementado em sua totalidade.
Domínio cognitivo
As habilidades no domínio cognitivo tratam de conhecimento, compreensão e o pensar sobre um problema ou fato.
• Conhecimento: memorização de fatos específicos,de padrões de procedimento e de conceitos.
• Compreensão: imprime significado, traduz, interpreta problemas, instruções, e os extrapola.
• Aplicação: utiliza o aprendizado em novas situações.
• Análise: de elementos, de relações e de princípios de organização
• Síntese: estabelece padrões
• Avaliação: julga com base em evidência interna ou em critérios externos
Domínio afetivo
Na hierarquia de Bloom, o domínio afetivo trata de reações de ordem afetiva e de empatia. É dividido em cinco níveis:
• Recepção: Percepção, Disposição para receber e Atenção seletiva
• Resposta: participação ativa, Disposição para responder e Satisfação em responder
• Valorização: Aceitação, Preferência e Compromisso (com aquilo que valoriza)
• Organização: Conceituação de valor e Organização de um sistema de valores
• Internalização de valores: comportamento dirigido por grupo de valores, comportamento consistente, previsível e característico.
Domínio psicomotor
O domínio psicomotor, na hierarquia de Bloom, trata de habilidades relacionadas com manipular ferramentas ou objetos.
Bloom não criou itens para esse domínio; outros autores fizeram propostas. Um exemplo é[carece de fontes?]:
• Percepção:
• Resposta conduzida:
• Automatismos:
• Respostas complexas:
• Adaptação:
• Organização:

Revisões e críticas
Uma das questões sobre o trabalho de Bloom é a existência ou não de uma hierarquia estrita e sequencial.
A classificação foi mais tarde revisada por diversos cientistas, como Lorin W. Anderson e David R. Krathwohl, co-autor do trabalho original. Essa nova classificação apresenta mudanças como colocar síntese em um nível mais elevado do que avaliação.


MINHA OPINIÃO SOBRE O ASSUNTO:
Conforme minhas pesquisas descobri que, taxonomia de Bloom, é uma estrutura de organização hierárquica de objetivos educacionais. Foi o resultado do trabalho de uma comissão multidisplinar de especialistas de várias universidades dos EUA, liderada por Benjamin S. Bloom, na década de 1950.
A classificação proposta por Bloom dividiu as possibilidades de aprendizagem em três grandes domínios:
- o cognitivo, abrangendo a aprendizagem intelectual;
- o afetivo, abrangendo os aspectos de sensibilização e gradação de valores;
- o psicomotor, abrangendo as habilidades de execução de tarefas que envolvem o organismo muscular.
Cada um destes domínios tem diversos níveis de profundidade de aprendizado. Por isso a classificação de Bloom é denominada hierarquia: cada nível é mais complexo e mais específico que o anterior. O terceiro domínio não foi terminado, e apenas o primeiro foi implementado em sua totalidade.
As habilidades no domínio cognitivo tratam de conhecimento, compreensão e o pensar sobre um problema ou fato.
• Conhecimento: memorização de fatos específicos,de padrões de procedimento e de conceitos.
• Compreensão: imprime significado, traduz, interpreta problemas, instruções, e os extrapola.
• Aplicação: utiliza o aprendizado em novas situações.
• Análise: de elementos, de relações e de princípios de organização
• Síntese: estabelece padrões
• Avaliação: julga com base em evidência interna ou em critérios externos
Na hierarquia de Bloom, o domínio afetivo trata de reações de ordem afetiva e de empatia. É dividido em cinco níveis:
• Recepção: Percepção, Disposição para receber e Atenção seletiva
• Resposta: participação ativa, Disposição para responder e Satisfação em responder
• Valorização: Aceitação, Preferência e Compromisso (com aquilo que valoriza)
• Organização: Conceituação de valor e Organização de um sistema de valores
• Internalização de valores: comportamento dirigido por grupo de valores, comportamento consistente, previsível e característico.
O domínio psicomotor, na hierarquia de Bloom, trata de habilidades relacionadas com manipular ferramentas ou objetos.
Bloom não criou itens para esse domínio; outros autores fizeram propostas. Um exemplo é[carece de fontes?]:
• Percepção:
• Resposta conduzida:
• Automatismos:
• Respostas complexas:
• Adaptação:
• Organização:

Eu não conhecia esse nome taxonomia de bloom, é algo interessante mas muito complexo para alguém como eu que estou vendo pela primeira vez, ter que explicar o que é, eu fiz um resumo do apanhado geral sobre este assunto.

Referências Bibliográficas:

Tirados dos sites :

http://www.dynamiclab.com/moodle/mod/forum/discuss.php?d=436
http://pt.wikipedia.org/wiki/Taxonomia_dos_objetivos_educacionais

Um comentário:

  1. A. Harrow, A. foi quem em 1972, propos uma taxonomia de 6 níveis: reflexos, movimentos básicos, habilidades de percepção, habilidades físicas, movimentos aperfeiçoados e comunicação não verbal.

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